sábado, 2 de abril de 2011

À ESPERA

Eu sei que a morte me espera,

Mas quero deixar a você antes dela,

Uma saudade que outrora era.

E que nesta vida sentia por você,

Que é magnífica e bela.

Um grande amor que parecia,

Imensa tocha, ardente em fogo.

Mas, maravilhoso, pois vida e amor nele havia,

Esperança, saudade e muita paixão.

Fez-me ver de repente que a vida não e um jogo,

E quem manda e o coração.

E por isto vivo assim, não podendo ceder,
Este amor que sinto,

O qual você não quis saber.

Infelizmente menina,

Pressinto que algo na ansiedade me espera,

É a morte na minha felicidade,

Negra e com arma em punho.

Afinal sinto que ela quer minha companhia,

Mas não me importo,

Aqui não há nada a fazer,

O amor que sinto e só por você,

E o qual você não quis nem saber.

E olhe ele e tão puro e nobre que você vai ver,

Que só com a morte vai padecer.

Não gosto de viver pra mim,

Mas o que fazer com esta amargura,

A vida ingrata é mesma assim,

Fez-me gostar de você doçura,

Que importa você não gosta de mim.

E agora a vida não vale à sepultura.

Giovani Zorzanelli

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