segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A DOR DO ADEUS

Sempre depois da despedida

Entro apavorado no carro e saio.

E mesmo antes da nossa partida

O coração se sente flechado por um raio.


No silencio só me resta ligar o som

E debruçado vem um grande vazio.

A dor aumenta pela letra do Marrone

E não enxergo sequer um desvio.


Tento me manter nesta vida

Focado nas coisas do mundo.

Sem força me mantenho na avenida

Quase perco tudo num segundo.


Forço a visão a procura da cura

Nos olhos surge uma fraqueza.

Sentimentos estes que me tortura

Brota no peito lagrimas presa.


Rola no canto dos olhos a tristeza

Não me envergonho, estou chorando.

Luto para ser uma fortaleza

E a vida sobre os ombros pesando.


A vontade de estar em outra estrada

Mas o destino me leva onde não quero

E mesmo não querendo está selada

Com o coração apertado me desespero.


Sem vontade de chegar

Vejo por um instante

A minha dor aumentar

Tenho que parar, já chorei bastante


Penso o que fazer nesta hora

Queria dormir para não acordar

Mas tenho mais que nunca agora

Lutar para com você um dia ficar.


Giovani

08 08 11

23h58min

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