domingo, 12 de dezembro de 2010

DEBAIXO DE CHUVA...DESTE JEITO DOI MEU PEITO

Como pode meu corpo estar deste jeito

E uma dor insuportável no coração

E uma espicaçada saudade no peito

Que perdido perco a razão


Procuro algo para me apoiar

Meto sempre o pé pela mão

Procuro respirar, não consigo ar

Poxa será mesmo paixão


Me encontro num vazio

Distante estou ao chão

Momentos juntos recrio

Sonhos, somente então


Tempo, espero e ele não passa

, podia ser como um trovão

Assim talvez desembaraça

Este nó que tento em vão


Na garganta tento um grito

Quero que ouça o mundo

Dentro uma fraqueza que brigo

Estou assim um moribundo


Ainda tenho uma esperança

Mas o dia esta acabando

explicação para a mudança

Você me abandonando


Deixei de existir para você

Ababosado tento me conter

Mas a carne doí como quê

Aqui dentro, não queira saber


A noite vem como um luto

O tempo ruim, um temporal

Na minha vida tudo obscuro

Será assim? Sou normal?


Levanto e olho pra frente

Meus pés no pedal acerela

La fora chuva corrente

Tudo isso por causa dela


Agora sou eu e meu pranto

A chuva la fora esta forte

E espero chegar num recanto

Talvez uma cama me conforte


Cansado no quarto eu chego

Tento achar alguém pra falar de nos

Pois não tenho mais o seu aconchego

Eu quero e soltar a minha voz


Giovani Zorzanelli

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