Eu sei que a morte me espera,
Mas quero deixar a você antes dela,
Uma saudade que outrora era.
E que nesta vida sentia por você,
Que é magnífica e bela.
Um grande amor que parecia,
Imensa tocha, ardente em fogo.
Mas, maravilhoso, pois vida e amor nele havia,
Esperança, saudade e muita paixão.
Fez-me ver de repente que a vida não e um jogo,
E quem manda e o coração.
E por isto vivo assim, não podendo ceder,
Este amor que sinto,
O qual você não quis saber.
Infelizmente menina,
Pressinto que algo na ansiedade me espera,
É a morte na minha felicidade,
Negra e com arma em punho.
Afinal sinto que ela quer minha companhia,
Mas não me importo,
Aqui não há nada a fazer,
O amor que sinto e só por você,
E o qual você não quis nem saber.
E olhe ele e tão puro e nobre que você vai ver,
Que só com a morte vai padecer.
Não gosto de viver pra mim,
Mas o que fazer com esta amargura,
A vida ingrata é mesma assim,
Fez-me gostar de você doçura,
Que importa você não gosta de mim.
E agora a vida não vale à sepultura.
Giovani Zorzanelli
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