Como pode meu corpo estar deste jeito
E uma dor insuportável no coração
E uma espicaçada saudade no peito
Que perdido perco a razão
Procuro algo para me apoiar
Meto sempre o pé pela mão
Procuro respirar, não consigo ar
Poxa será mesmo paixão
Me encontro num vazio Distante estou ao chão
Momentos juntos recrio
Sonhos, somente então
Tempo, espero e ele não passa
Há, podia ser como um trovão
Assim talvez desembaraça
Este nó que tento em vão
Na garganta tento um grito
Quero que ouça o mundo
Dentro uma fraqueza que brigo
Estou assim um moribundo
Ainda tenho uma esperança
Mas o dia esta acabando
Há explicação para a mudança
Você me abandonando
Deixei de existir para você
Ababosado tento me conter
Mas a carne doí como quê
Aqui dentro, não queira saber
A noite vem como um luto
O tempo ruim, um temporal
Na minha vida tudo obscuro
Será assim? Sou normal?
Levanto e olho pra frente Meus pés no pedal acerela
La fora chuva corrente
Tudo isso por causa dela
Agora sou eu e meu pranto A chuva la fora esta forte
E espero chegar num recanto
Talvez uma cama me conforte
Cansado no quarto eu chego
Tento achar alguém pra falar de nos
Pois não tenho mais o seu aconchego
Eu quero e soltar a minha voz
Giovani Zorzanelli